dimanche 26 septembre 2010

Vingt et 3ème jour: Marché et Pompidou

Acordei com uma vontade de estudar semiótica, ainda na cama! Um momento assim não pode ser desperdiçado jamais, então peguei o livro que o Dominique me deu Vocabulaire des études sémiotiques et sémiologiques e fui ler sobre Hjelmslev e sua teoria da linguagem, na verdade essa tradição semiótica saussuro-hjelmslevienne é mais estruturalista que a de Peirce, com viés mais filosófico, e é mais seguida em todo europa, principalmente na França. Isso significa, que preciso "trocar de chavinha" aqui, e por isso, todo esforço é válido.
Depois do meu pequeno passeio semiótio, me juntei a Clarissa e suas hóspedes (Ana + mãe) para um almoço no Marais e passeio pela cidade. Começamos pelo Marché Les Enfants Rouge um mercadinho muito charmoso e meio escondido que guarda sabores incríveis, além de belas bancas de frutas, flores e peixes. Adorei! Entre as várias opções de pequenos restaurantes deste que é o mercado mais antigo da cidade (1615) eu e KK optamos por um Traiteur Maroquino e fomos logo pedindo o maior prato, o cuzcuz du chef., com 4 tipos diferentes de carne... ai ai, ficou até difícil seguir com o passeio. A Ana e a mãe dividiram um prato bio, bem mais leve que o nosso, com uma quiche de cogumelos, frango e salada. Tudo delicioso.
Aninha e o prato bio
Com certo esforço conseguimos sair da mesa e começar nossa bela caminhada pelo bairro, ouvindo as valiosas dicas da KK, passamos até pela casa da Re que mora bem perdinho de tudo ali. Nossa primeira parada foi no Pompidou, onde descobrimos uma vista maravilhosa da cidade. É só seguir pelas escadas rolantes em direção ao restaurante Georges que fica no ultimo andar, é simplesmente maravilhoso, dá pra ver muita Paris dali, vários monumentos, imagino que um jantar a noite nesse restaurante deve ser uma experiência bastante charmosa, rs. Depois de nos deliciarmos com a vista da cidade, descemos para apurar ainda mais os sentidos na livraria no térreo, onde fiz um belo investimento. Adquiri um box com 3 DVD´s sobre o Deleuze, em especial sobre L´abécédaire. Como estou com a pretensão de viajar por essas linhas filosóficas, o bom é já tentar fazer um mergulho no audio visual, ver o Deleuze falando talvez seja pouco mais simples do que as leituras complexas que ele propõe. Veremos...
Não sem antes parar para um cafezão da Starbucks (adoro o caramel machiatto)  que casou perfeitamente com o dia frio, saimos do Pompidou em direção ao Hôtel de Ville que estava com a praça tomada por um evento que tratava da doação de sangue, há sempre coisas do tipo por lá. Depois fomos até a Notre Dame, acho que esse foi o lugar que mais visitei até hoje, e de lá eu e KK resolvemos voltar pra casa, dessa vez eu aprendi a pegar o ônibus para vir vendo (vivendo) a cidade e vi também que o trânsito de Paris é caótico como o de qualquer grande cidade, embora tenha um excelente sistema de transporte público. Mas, do jeito que ando apaixonada pela cidade, nem o trânsito tem me irritado, ao menos por enquanto!
O sábado só terminou depois de 1 da manhã, pois voltei e finalizei o fichamento do texto do Dominique que levantou uma boa poeira de pensamento, envolvendo a questão da percepção ativa que pretendo investigar.
Pompidou, frente.

Subindo nas escadas do excêntrico Pompidou. O tio-avô da rainha da sucata em BH!
Mesinha da parte externa do George

A vista mais bonita da cidade até agora!
 

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