Tenho falado tanto sobre líquidos, por influência da pontual imagem trazida pelo Bauman, que talvez isso tenha influenciado o momento, talvez catártico, que vivi hoje. Passei o dia no esforço de solidificação de ideias, na verdade melhor palavra seria organização, materialização, enfim, me tomou a angústia de fazer dos pensamentos planos e nessa dificuldade me enrijeci. Talvez seja a custo das molas de minhas portas que nem sempre funcionam bem.
Quando a frequência não está boa é preciso mudar o dial e então, como havia aceitado o convite do meu parceiro de "fritações", no fim da tarde fomos eu e Gladson explorar um novo espaço a conselho dele: o Parc Andre-Citroen. É um belo lugar, como muitos aqui, me chamaram atenção misturas e divisões, incrivelmente cituadas entre o leve e o pesado, o duro e o fluido. Jardins temáticos, cada um no seu quadrado, se misturavam com uma arquitetura de espelhos e pontas. Inusitado, a meu ver.
Buscamos a primeira articulação com o quadrado do "jardim prateado" e também me senti quadrada, em um corpo que resistia ao espaço e revelava o dia de humor ordinário. Continuamos nosso passeio até que chegamos a um magnífico conjunto de fontes dançantes cruzada por uma luz dourada do sol do fim do dia que formava uma bela diagonal iluminada, outro cenário pronto, sensacional =)
E corri feito criança naquele lugar tão divertido e belo e solto e líquido. E não resisiti, me misturei. Ao frio intenso, a água, a dança, a paris e a minha intensidade. Que dia lindo de viver!
| Estou aguardando + fotos da aventura para postar aqui |
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