Cada um tem sua Paris. Como qualquer outra cidade, que se forma a partir de nossos mapas mentais, contruídos em relação as nossas experiências no espaço. Do corpo no espaço, da incorporação ou corporificação. Tenho descoberto em belíssimos passeios próximos de casa que a cidade, também como qualquer outra, é também outra ao anoitecer. E a noite aqui tem começado bem cedo, as 17h já escurece e é importante não escurecer com a cidade, buscar a luz que está lá fora e que ela nos oferece de maneira generosa. Estou na cidade luz e resolvi ver isso ao invés de me fechar no meu micro-espaço. A beleza mapeada nesta minha noite iluminada esteve em uma árvore meio-inverno-meio-outono, estourada pelo flash do iphone e nas ruas de pedras que guardam reflexo na beira do sena.
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