Como a aula de amanhã terá o Avatar como tema, resolvi encarar o longo filme de James Cameron para não correr o risco de boiar nas discussões, caso elas cheguem até a esta recente produção sobre o assunto. Talvez os 15 primeiros minutos de exibição tenham deixado meus olhos colados à tela do computador graças ao conteúdo de ficção científica que embora tivesse potência para interessantes discussões sobre ética, biologia e porque não filosofia; logo se desdobrou em obviedades do cinema americano. Não deveria me impressionar com isso, afinal uma grande produção como tal, indubitavelmente está voltada para o entretenimento e certamente estaria esvaziada. Aliás o que realmente impressiona é a a marcante capacidade desse estilo em transformar qualquer assunto em guerra e final feliz. Pra tentar algum tipo de reflexão podemos nos ater ao fato de que os americanos, em uma espécie de "colonização extraterrestre" irão, dessa vez, perder a guerra que começaram. A afirmação estaria correta não fosse um pequeno detalhe: o herói avatar. Eis que um arrependido soldado americano tem a chance de literalmente começar uma "vida nova" - com a plenitude física que por aqui perdera-, através de um tipo transgênico que logicamente se tornaria o principal guerreiro da "tribo azul". Ahhh, então a guerra foi perdida por um avatar americano, perdeu-se para o alter ego, assim pode. Mas, isso não é nada relevante aqui, não é esse o avatar que eu procurava, acredito que terei coisas mais interessantes pra dizer amanhã.
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| Corpo de herói em alma de smurf! Lá, lá, lá lá lá... |
A-dorei!
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