Acredito que a cidade está nas pessoas. Os signos do lugar são contruídos também pelos registros do indivíduo nesse espaço - pela corpografia -, pelas experiências do corpo em sua forma de pertencer a alguém em algum lugar. É por isso, que cada um tem sua Paris!
Hoje foi dia de conhecer um pouquinho da Paris da Ana Pi, uma cidade alegre, boêmia, onde amigos franco-brasileiros se reúnem em torno de uma roda, acreditem, de "Choro". Conta a Ana que há alguns anos, amigos franceses que em uma visita a nossa terra se apaixonaram pelo ritmo, resolveram marcar encontros musicais para tocar Chorinho e com isso, praticar e conhecer mais sobre o estilo. Os brasileiros foram chegando e se agregando, como a Ana que acabou virando pandeirista do grupo pelo tempo em que morou aqui, o que fez toda a diferença em sua estadia.
A impressão é a de que estamos em uma típica roda de samba brasileira, os instrumentistas vão chegando, cada um à sua moda, sentando em torno da mesa e se "enturmando" rapidamente na próxima música. E quem sabe, canta! Isso tudo em um bar bem em frente a CitéU que ontem recebeu a brasileirada da Maison. Duvidosa foi só a cachaça de origem alemã que terou certa desconfiança de entendedores e apreciadores - é muito multiculturalismo!
Tive ainda o privilégio de ter comigo o Dominique e a Cida em uma soirée très particulier! Privilégio, aliás, é uma palavra que tem andado comigo. Sorte, não?!
Há muito não lia seus posts...uau...que bela aventura de férias! Bruno.
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