Olivia Rosenthal e Marie Vialle reuniram 5 jovens bailarinas estrangeiras (ivoirienne, taiwanaise, américaine, russe et brésilienne) para levarem ao palco a experiência de uma nova língua e mais além, de uma imersão na cultura alheia e tudo que isso implica.
O resultado foi um espetáculo sensível - Les Lois de l´hospitalité - aliás, título bastante apropriado. Ele parece pautado em histórias reais de alegria e comoção, em que as bailarinas precisaram conectar o corpo a suas experiências, à língua francesa e ainda vencer os desafios dessa outra linguagem recém experimentada por elas, a do teatro.
Ana Pi, a brasileira e minha querida, ainda extrapolou, dançando ao som de sua própria doce voz, ao cantar Cajuína de Caetano Veloso. Em sua fala marquei o momento em que ela diz de quando tinha um forte desejo de trocar o "Je voudrais" por "Je peux". Bem, embora a peça tenha sido um desafio íntimo para essas mulheres, imagino eu que elas estavam naquele palco por terem passado por desafios de vida ainda maiores. Então, com o perdão to trocadilho infame deixo minha anedota: Ana, você já está podendo!
fiquei com vontade de saber mais... escreve mais um pouquinho!!!
RépondreSupprimerBeijos Lidia
Ei Lídia! Então, pelo que Ana me disse ela foi chamada pra participar dessa peça depois da formação na Mathilde, todo o elenco era de bailarinas estrangeiras e pelo que pude perceber trabalharam mesmo com a experiência delas com a lingua e cultura, pq vieram, em q circunstâncias, palavras q gostavam ou não... e parecia q nem sempre a história pertencia a quem contava. Algumas vezes elas falavam a língua de origem e traziam elemementos da própria cultura também. Enfim, uma experiência bacana, literalmente multicultural e com a qual a gente, enquanto estrangeiros aqui, se identifica muito facilmente. A Ana teve um grande desafio, dançar, cantar e interpretar em lingua estrangeira. Mas aquela fofa arrasou! Conversa com ela depois sobre o processo tb, bjos!
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