mardi 1 février 2011

152ème jour: E.Santé

A discussão do último curso do Casilli envolveu a questão do corpo e a saúde, tendo em vista as alterações que as tecnologias trouxeram de forma abrangente nas relações que o campo médico envolve. Dentre elas refletiu-se sobre, por exemplo, a relação médico-paciente, as políticas públicas de saúde,  a indústria farmacêutica, as troca de informações em redes sociais e a privacidade de dados clínicos armazenados em bancos privados.       
Acabo de "corporificar" - só pra não perder a possibilidade de uso da expressão -, uma experiência que toca ao assunto, graças àquelas alergias que apareceram no começo do meu sejour e não se cansam de me dar trabalho. O médico quis investigar melhor a minha tendência a hospedar micro seres autoimunes e com isso, me pediu o histórico de exames que fiz desde 2007, quando tive a primeira manifestação do problema. Difícil, não?!
Na verdade, só precisei convencer o Herme Pardini a me fornecer a senha de acesso a internet deles. Lá estavam exames, dos quais certamente não me lembrava, feitos a partir do ano 2000. Bem, isso foi prático e me ajudou no diagnóstico em outro continente, mas nesse ponto restam as perguntas da aula, mesmo porque não me foi pedida autorização para o upload desses dados tão meus. Quais os interesses do laboratório estão por traz desse armazenamento? Simples acesso do cliente? Ou um mero e valoroso cruzamento de dados que beneficiaria as indústrias farmacêuticas?
Um caso a se pensar.

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