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| Fonte: http://k-punk.abstractdynamics.org |
Sem que eu ordenasse, meus olhos se abriram as 3 e meia da manhã seguindo o ruído de alguém que subia as antigas escadas de madeira sempre denunciantes do ir e vir do bâtiment. Ou talvez tenha sido pelo barulho forte do pacote de café que tombou na pia reclamando seu lugar correto. Morar nos minúsculos studios de Paris tem disso. Fato é que daí em diante deu-se a luta entre o desejo de dormir e o excesso, digamos, de processamento informacional. Vencida, levantei-me já pela manhã, em forma de sonâmbulo, e segui rumo a minha última (assim espero!) consulta médica por causa das estranhas alergias.
- Resultado do rendez vous: sou meio auto-destrutiva, mas tudo bem, sobreviverei!
- Resultado do dia pós insônia: cama, livro e filme.
Ainda não sei se fiz bem em ver Nietzche e ler Le Breton! Mas, achei genial a metáfora do bigode como filtro, aliás uma ironia, pois grande parte de suas palavras seguiam o cluxo direto mente-mãos e, assim, não passavam por tais peneiras. Em minha interesseira visão, fico com a seguinte frase do filme "Dias de Nietzche em Turin": O corpo é o homem!
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